sábado, 21 de julho de 2018

Aqui eu te amo

Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento.
Fosforece a lua sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a perseguir-se.

Descinge-se a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata se desprende do ocaso.
As vezes uma vela. 

Altas, altas, estrelas.
...
Aqui eu te amo.

                                                                                             (Pablo Neruda) 
 Aqui você existe 

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